sábado, 29 de março de 2008

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Trabalho dos Biólogos

O que é um biólogo?

Um biólogo é um profissional que estuda os organismos vivos em seu ambiente natural, em cativeiro, ou no laboratório. O campo da biologia pode ser desenvolvido sob diversos aspectos, aumentando o conhecimento científico e desenvolvendo aplicações práticas no manejo da vida selvagem, na conservação das espécies, na agricultura e na saúde.

O que faz um biólogo?

• Estuda a composição das células, tecidos, e organismos vivos;
• Determina as influências externas e internas nos processos de animais (inclusive humanos), plantas e outros organismos;
• Identifica espécies para levantar a biodiversidade e verifica as relações históricas (evolutivas) entre elas;
• Desenvolve métodos de controle populacional, especialmente em verminoses e pestes;
• Estuda e coleta dados sobre crescimento, reprodução, nutrição e as relações entre presa e predador, parasita e hospedeiro;
• Melhoramento de espécies na agropecuária;
• Estuda o desenvolvimento e as funções dos seres vivos;
• Desenvolve programas para gerenciar populações selvagens ou cativas;
• Faz levantamento de espécies e prepara relatórios para agências gerenciadoras;
• Prepara ou supervisiona o preparo de artigos e relatórios científicos;
• Supervisiona e coordena o trabalho de técnicos e tecnólogos;
• Ensina em universidades e em instituições de ensino superior e no caso dos licenciados, lecionam no ensino Fundamental e Médio;
• Participa de programas de conservação destinados para o público em geral;
• Usa seu conhecimento para, a partir de recursos naturais, melhorar a qualidade de vida da população, procurando por exemplo, novas fontes e novas aplicações de medicamentos;
• Prevê consultoria a advogados, gerentes, políticos, produtores, trabalhadores da área de saúde e público em geral;
• Aplica o conhecimento e a prática científica para modificação de plantas, animais e microorganismos

O Trabalho de Campo

É importante para o aluno que cursa ciências biológicas ir a campo pois o ensino de Biologia requer uma base sólida de conceituação teórica associada à práticas de campo e laboratório.

O trabalho de campo como método de aprendizagem é uma atividade que coloca em contato direto o aluno com os ecossistemas naturais, oferecendo condições ideais para fixar novas noções e exercitar a interdisciplinaridade. O estudo de lagoas, por exemplo, inclui problemas de geologia, geomorfologia, botânica, zoologia e ecologia. Além disso, o trabalho de campo também proporciona uma melhor integração professor-aluno e aluno-aluno, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. É um tipo de aula que foge aos modelos convencionais, onde o professor fala e os alunos ouvem, numa relação passiva de "transmissão de conhecimentos". Esta relação deixa o aluno numa realidade que o convida a observar, discorrer, olhar para buscar o desconhecido, indagar e discutir conteúdos. Por fim, permite aplicar o método científico em situações da vida real.

O trabalho de campo e suas atividades são realizadas em florestas e riachos, restingas, lagoas e manguezais, no mar, em ilhas e campos de altitude. Os complementos destas atividades são trabalhos práticos de laboratório, acompanhados de discussões sobre conceitos específicos, as diferentes características adaptativas dos seres vivos e da fisionomia de cada sistema observado.

O Mercado de Trabalho

A Biologia está entre as 10 profissões do novo milênio, com participação efetiva nas áreas de: saúde, engenharia genética, microbiologia, agronomia e meio ambiente .O curso está dividido em licenciatura e bacharelado. A licenciatura forma professores para o ensino médio e fundamental. O bacharelado permite a atuação na pesquisa em universidades, centros de pesquisa e a integração dos biólogos com profissionais das mais diversas áreas.

No campo do magistério, com a nova proposta de ensino e o novo papel que o educador está conquistando, o Biólogo participa diretamente da formação e reciclagem de profissionais nas áreas biológicas e da saúde.

Para conhecer as áreas de atuação do biólogo, clique aqui.

Requisitos Pessoais:

• Interesse em pesquisa e no estudo de organismos vivos ou fósseis;
• Capacidade de observação acurada;
• Abordagem lógica para resolver problemas;
• Boa capacidade de comunicação oral e escrita;
• Saber trabalhar em equipe e também de maneira independente.




Aves da Amazônia

Com pelo menos mil espécies diferentes já catalogadas, o Amazonas é, sem dúvida, uma das regiões mais ricas do mundo em aves. Talvez essa riqueza se explique pela inerente estabilidade na floresta tropical entre os próprios animais e deste com o meio ambiente, o que possiblita que um largo número de espécies possa coexistir na mesma área.

Outro fator relevante para o desenvolvimento da singular avifauna do Amazonas, é indiscutivelmente a mata pluvial, mais do que a água.

Cigana

Muitas espécies de aves amazonenses evoluíram quando a América do Sul se tornou uma ilha, mas entre todas as espécies de ave, a única associada à evolução do sistema fluvial amazônico é a cigana (Opisthocomus hoazin).

Confinada às matas inundades e aos manguezais da Amazônia, do Orinoco e das Guianas, as ciganas têm aproximadamente o tamanho de uma galinha e possuem a cabeça adornada com penas de uma intensa cor azul e com uma crista em forma de leque. Vivem em casais e em pequenos bandos. Extremamente adaptada à alimentação com folhas, essa ave possui um papo dupli onde armazena o alimento antes da digestão e que representa 10% de seu peso.

No Período de inundação, incubam de 2 a 3 ovos por cerca de três semanas a um mês. Sem proteção, os ovos são muito vulneráveis e facilmente predados por macacos e aves

Gestão Ambiental

Condução, direcionamento e orientação das atividades humanas visando o desenvolvimento sustentável. Para ser efetiva, deve ser inserida no planejamento e administração da produção de bens e serviços em todos os níveis - local, regional, nacional, internacional, na administração pública e na empresarial.
A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a utilização de recursos humanos e financeiros.
Pode-se então concluir que a Gestão Ambiental é conseqüência natural da evolução do pensamento da humanidade em relação à utilização dos recursos naturais de um modo mais sábio, onde se deve retirar apenas o que pode ser reposto ou caso isto não seja possível, deve-se, no mínimo, recuperar a degradação ambiental causada. A consciência de que precisamos da natureza e que tudo fizermos a ela afetará não só esta geração, mas as futuras.

Fauna Amazônica

A Amazônia abriga aves, mamíferos, peixes, répteis e invertebrados que
se espalha por rios, lagos, ilhas, praias e florestas, formando um dos mais ricos painéis vivos já vistos pelo homem, uma riqueza incontestável .
Cerca de 930 espécies de aves (Sick, 1997) já foram descritas, e na área da grande Belém foram catalogadas 482 espécies organizadas em 20 ordens reconhecidas no País.
Uma das principais causas da extinção das espécies é a exploração desordenada do território brasileiro, a degradação e o desmatamento dos ambientes naturais, a caça predatória, a venda ilegal de animais (tráfico). Todos estes fatores contribuem, junto com o aumento da população e os índices de pobreza, para que a lista de animais em extinção aumente cada vez mais. A proteção e a conservação é obrigação de todos, e deveria ser levado a sério.
Algumas estratégias para a conservação da fauna devem ser tomadas, como por exemplo:
Proteção - através do manejo, da recuperação e da retirada de uma dada espécie da lista de espécies ameaçadas de extinção, reduzindo as taxas ou risco de extinção dessas espécies à nível local e regional.
Combate ao Tráfico de Animais Silvestres – despertar as pessoas á consciência ambiental para que a aquisição de animais seja feita de maneira legal e consciente.
Desenvolvimento de Tecnologias - que possam aliar manejo em cativeiro e manejo na natureza, com o propósito de viabilizar a recuperação das espécies em desequilíbrio e favorecer a utilização econômica das espécies com situação estável.
Desenvolvimento de Alternativas de Manejo - tem por objetivo disponibilizar alternativas para a utilização sustentável, em alguns casos, restrita ao nível de subsistência de comunidades tradicionalmente carentes do ponto de vista econômico.

A fauna silvestre do Estado do Pará é exuberante e notável por sua diversidade.

As florestas abrigam aves, mamíferos, peixes, répteis e invertebrados que vivem em diversos ecossistemas: cerrado, terra firme, várzea, e litorâneo; onde ocupam diferentes ambientes.

Só na Amazônia, cerca de 930 espécies de aves (Sick, 1997) já foram descritas, e na área da grande Belém foram catalogadas 482 espécies organizadas em 20 ordens reconhecidas no País.

Mamíferos:

Esquilo, cotia, paca, capivara, gambá, mucura, jupati, tamanduá, preguiça, tatu, mão-pelada, quati, jupará, furão, gato-do-mato, jaguatirica, ariranha, suçuarana, onça-pintada, anta, veado, caititu, queixada, morcego...

Aves:

Andorinhões, beija-flor, garça, socozinhos, falcão, gavião, urubu, mutum, jacu, pavão-do-pará, jacamim, saracura, tucano, araçari, pica-pau, andorinha, bem-te-vi, ferreirinho, sabiá, arara, periquito e papagaio...

quático:

Boto, sirênia, peixe-boi...

Primatas:

Macaco e sagüi...

Peixe:

Pirarucu, gurijuba, piramutaba, mapará, tucunaré, pescada, curimatã, jaraqui, tambaqui, arraia, poraquê sarapó...

Réptil:

Jacaré, tartaruga, cobra e lagarto...

Crustáceo:

Camarão, caranguejo, siri e lagosta...



Genética

Genética, do grego genno (fazer nascer), é a ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos. Ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. O termo genética foi primeiramente aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo cientista Wiliam Batesson numa carta dirigida a Adam Sedgewick, datada de 18 de Abril de 1908.

Os humanos, já no tempo da pré-história utilizavam conhecimentos de genética através da domesticação e do cruzamento seletivo de animais e plantas. Atualmente, a genética proporciona ferramentas importantes para a investigação das funções dos genes, isto é, a análise das interacções genéticas. No interior dos organismos, a informação genética está normalmente contida nos cromossomos, onde é representada na estrutura química da molecula de DNA.

Os genes codificam a informação necessária para a síntese de proteínas. Por sua vez as proteínas influenciam, em grande parte, o fenótipo final de um organismo. Note-se que o conceito de "um gene, uma proteína" é simplista: por exemplo, um único gene poderá produzir múltiplos produtos, dependendo de como a transcrição é regulada.

Extinção do Permiano-Triássico

Os trilobitas foram uma das principais vítimas desta extinção.

Efeitos na biodiversidade

Os principais grupos extintos neste evento foram:

Outros grupos que sofreram redução de biodiversidade incluem:

[editar] Causas

O caráter drástico deste evento afetou muito as faunas marinhas, mas os grupos de animais e plantas de meio continental foram relativamente um pouco menos afetados. A primeira hipótese, levantada pela ciência, sugere que esta nesta diferença entre extinção marinha e terrestre a causa da extinção permo-triássica, ou seja ,que esta relacionada com a evolução dos oceanos no final do Paleozóico. Através de dados geológicos interpretados à luz da teoria da tectônica de placas sabe-se que no Pérmico superior estava em curso a formação de um super-continente denominado Pangea. A aglomeração de várias massas continentais na Pangea causou uma diminuição significativa das linhas de costa e das áreas de ambientes marinhos pouco profundos, onde se encontram habitats muito ricos em termos de biodiversidade. Com o desaparecimento destes habitats, extinguiram-se muitas formas de vida marinha. Aliado a este efeito, há ainda evidências para uma regressão, ou diminuição do nível do mar, acentuada em todas margens da recém-formada Pangea, o que contribuiu também para esta extinção. O argumento contra esta hipótese é que ,segundo os biólogos, estas mudanças geológicas seriam lentas o suficiente para as formas de vida se adaptarem pelo processo da evolução, e portanto não levaria tantas espécies à extinção.

A teoria mais aceita pela comunidade ciêntifica atualmente, diz que um tipo de erupção vulcânica gigantesca aconteceu no território da Sibéria, que liberou grandes quantidades de dióxido de carbono, aumentando o efeito estufa em 5 graus extras na temperatura da Terra. E por conseqüência disso, ocorreu a sublimação de uma grande quantidade de metano congelado no fundo dos oceanos . A liberação deste metano para a atmosfera causou o aumento em mais 5 graus a temperatura do efeito estufa , somando 10 graus extras a temperatura do mundo. E com isso os únicos lugares onde a vida poderia sobreviver seriam próximos aos Pólos geográficos da Terra. Para os biólogos esta explicação é mais plausível, pois esta mudança rapida de temperatura não poderia ser acompanhada pelo processo evolucionário de adaptação.